26.4.11

Começou hoje o seminário sobre os ensaios de Antonio Candido com o prof. Joaquim Alves de Aguiar - um cara de 58 anos e muito interessante. Durante a sua fala, ele basicamente apresentou o Candido, seguindo os preceitos do crítico mineiro, para quem a crítica deve ser acessível ao grande público e não poser, empolada, como a de um Luis Costa Lima. A ideia de Candido de que a literatura brasileira não é suficiente pra formar um leitor culto me fez parar um pouco e pensar: realmente. Razões para isso são:

  • é uma literatura muito recente (séc. XIX). Nesse ponto, ele comentou: como produzir um Rimbaud no Brasil?
  • Descende de uma literatura europeia menor: a portuguesa.
  • nossos melhores resultados até o momento pertencem a um período específico: entre décadas de 1930-60. (eu esticaria até 70).  
Joaquim (Juca) disse que está num momento de sua vida em que doa livros acumulados, que já não fazem mais sentido ler (como Lacan) pois ele precisa aproveitar bem o tempo que lhe resta. Ele falou em crepúsculo e brincou com os presentes, chamando-nos de ignorantes por não sabermos exatamente o que era um caderno de linguagem. Pensaram que fosse o caderno de caligrafia dos paulistas, daí ele disse: "Nãaao, seus ignorantes. Não é da época de vocês então." Meio Latorraca. Meio Blanche Dubois na melancolia da relembrança de um tempo somente dele.   

7.4.11

a palavra é "teaser"


Esse é o trecho de um curta dirigido pelo lindo James Franco. Trata-se de uma adaptação do poema The Feast of Stephen. Fiquei sabendo hoje que Franco vai lecionar a adaptação fílmica de poesia na universidade de NY... eu não esqueço dele em milk.

4.4.11


“O tédio, com má reputação pela frivolidade, apesar de tudo nos permite vislumbrar o abismo do qual emana a necessidade de fervor” E. M. Cioran


foto: Jean-Paul Gaude

3.4.11

Jesus saves, I spend


St. Vincent é uma materialização.