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Leio, pra descansar de uns textos maçantes, umas crônicas antigas da rachel, que como ela mesma diz, se fossem contos teriam que ter mais apuro no enredo e nos personagens. A cronista dialoga com o leitor o tempo todo, reiterando a veracidade dos fatos do texto. Ela consegue manter a corrosão do tempo distante do seu texto aprisionando belezas como nesse relato em que catalogou opiniões de pessoas do seu cotidiano sobre o amor
E por último tem a matrona sossegada que explica: "... Amor é ter medo - medo de quase tudo - da morte, da doença, do desencontro, da fadiga, do costume, das novidades. Amor pode ser uma rosa e pode ser um bife, um beijo, uma colher de xarope. Mas o que o amor é, principalmente, são duas pessoas neste mundo."
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