23.7.09
esboço de novela
1997. Aula de literatura brasileira. Mesma cadeira no fundão, mesma mistura de cheiros, gentes, mesma cadência de vozes, dejavu profundo. Até a mancha de sangue permanece no centro da sala de cerâmica antiga, porosa. Sobre o braço da carteira, os rabiscos primatas dos mesmíssimos idiotas que me atazanaram por quase todo o ano passado: Ana Palerma, Ana Sapatão, Ana Baitola, Ana P. Uma horda de maníacos-mirins que me escolheram pra Judas, Geni. Trocaram, porém, de professor. Lui não estava lá.
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