estou em clima de adeus a quixadá. um lugar até perto, 168 km, mas muito outro. não explorei o que gostaria de fato. esperava ficar mais tempo trabalhando por aqui e conhecer mais lugares. mas nessa vida, realmente tudo pode mudar num virar de página. os arredores supreende, é bonito, perfeito para ciclismo, sendo possível parar num lugar ermo e se deixar ficar, sozinho. dificilmente aparece alguém importunando.
acredito não ter mencionado um filme dinamarquês que gostei muito, a festa de babete. a história original é da karen blixen. o filme é alegoria da escritora para o espírito artístico. e agora mato um tempinho antes de ir ao baile da rosinha, em quixadá. rosângela e o marido, talvez por falta de ambição de ser, são dessas pessoas que inspiram a gente.
passei em casa só pra pegar roupa e vir prestigiar. chegadas e partidas rápidas nas últimas 24 horas. canseira. o pôr do sol vermelho pela janela do ônibus e na mochila meu chapéu de pierrô.
Nenhum comentário:
Postar um comentário