Fui até a janela fumar e decidir: sair ou não sair? Calor, sábado, cabelo cortado, nenhum plano, meia noite, 1 2 3... e abro um caderno, vejo um poema de E. Dickinson que transcrevi e que gosto muito.
(Emily quase nunca saía de casa.)
No poema ela questiona sobre a real existência da manhã, como se ela (a voz) estivesse trancafiada dentro da noite. Assim como Actor, disco de St. Vincent, esse poema, Will there really be a morning? tem uma coisa filme Disney. Lindo exuberante e assustador.
Eu traduzi! Tive de deslocar efeitos, e forçar a barra como "tão alto quanto" no original por "mesma simetria", mas está ficando do meu agrado. Talvez eu o leia em homenagem às mulheres próxima sexta numa ong numa rua chamada Alerta.
Outra coisa. Durante a tradução fiquei sabendo que o dente do siso em inglês se chama wisdom tooth, ou seja, os ingleses pegaram do latim.
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