1.12.10

what about dancing? descubro aos poucos qual a realidade de dançar. O movimento, a tomada do espaço, ceder espaço, o ponto g do ritmo, a entrega, o ritual, experimentei inocente, sem culpa ultimamente... 


tou super curioso por ver o filme Black Swan, do Darren Aronofsky, mesmo lendo agora a crítica desfavorável da New Yorker. Segundo a nota, a história é sobre uma bailarina dedicada (Natalie Portman) que tem como desafio mostrar que é capaz de encarnar tanto o cisne branco (pureza) quanto o negro (sedutor-devasso), dualidade presente na obra de Tchaickovsky.   Black Swan impõe à dançarina um mergulho no lado irracional e erótico (dionisíaco?) da dança. O problema do filme segundo o texto da NY foi a mão do diretor, que desandou na mistura de lirismo com morbidez. A vontade agora de ver o filme só aumentou.


Et, a nova da PJ é tão world music 
não canso de ouvir lá nos primórdios, depois de tempos
hoje o bully-teacher brincou com dois alunos que ousaram conversar no meio da aula stand-up comedy de informática (horrível). Ele disse: então, vocês são amigos de anos... e quase todo mundo deu risada.


Todos os indícios apontam que, irremediavelmente, não faço parte da turma 2.0, o povo super antenado com as redes sociais, com o mundão virtual. Sou, na melhor hipótese, 1.0. Pensei dia desses num poema da Ana Cristina que diz ser uma mulher do séc. XIX disfarçada em séc. XX e fiquei constrangido de como provavelmente meu retrocesso pode ir muito mais pra trás (ou não, suspeito que não). Bem, por isso decidi ler You Are Not a Gadget - A Manifesto, do Jaron Lanier. Na capa, que tem a forma de um palmtop (deve ser palmtop ou ipod), diz: You have to be somebody before you can share yourself. E, wow, deveras. Mas o que significa ser alguém? Ou como o autor mesmo questiona no início do livro: o que é uma pessoa? Parei a leitura na primeiras páginas e retomei outro livro, esquecido e interrompido por uma década na estante: O Mundo de Sofia...     


    

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