14.5.08

Sempre ao cair da noite

Sinto falta de ter saudade. Olhar pela janela a escuridão e aspirar no ar perfumado de mato a esperança de um momento de alegria condensada e pulsante. Taquicardias ao ouvir meu nome sendo chamado enquanto a voz se aproxima. O encontro, o sorriso, a excitação intensa, o nervosismo. O cheiro único dessa pessoa, feito de suor e perfume. Sinto muito tudo isso estar vedado, trancafiado nunca caixa abarrotada de lembranças pra nunca mais.

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