Ainda estou chocado com uma história de Shirley Jackson, The Lottery. Fisgado pela surpresa. Domingo, inusitadamente, joguei basquete depois de... não sei quantos anos. Muito tempo. E hoje, falando com uma colega sobre esportes, mencionei o meu basquetebol-background e ela disse não gostar muito de basquete por ser muito fashion, está na moda, todo mundo adora etc. Não concordei e especulei sobre algum esporte que ela gostasse. Resposta: futebol. Que estranho!, eu pensei. É verdade que futebol não é fashion, nem está na moda no Brasil. O fato é que o futebol não é um esporte por aqui, mas sinônimo de esporte. Qualquer programa de esportes na TV é um noticiário doentio sobre tudo aquilo que envolva isso, o futebol.
Gostei de ver Vicky Cristina Barcelona do Woody Allen. A cena inicial em que o Barden convida Scarlett Johanson e ... pra passear em Oviedo é pra mim o que ganha o espectador. Woody liga pouco pra convenções de imagens no cinema, ele quer mais é contar a história. Algumas cenas parecem construídas sem texto ou sei lá, são improvisações meramente pra ilustrar o que acontece. Isso já faz parte do fazer cinematográfico dele. Por exemplo, uma briga de Barden com uma Penelope Cruz enlouquecida. A sensação de assistir a improvisações é bem comum quando se trata dos filmes dele.
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