23.7.11

Amy Winehouse fez parte de um momento difícil e especial pra mim, em 2007/2008. Algumas músicas de Back to Black combinavam com aquele momento de fim de relação, como my tears dry on their own e também com uma espécie de grito de liberdade como addicted (I'm my own man...). Depois disso, a falta de continuidade no trabalho e, principalmente, a exposição massiva de seus problemas pessoais transformaram-na, pra mim, na voz, na trilha sonora daquele tempo de rearranjo. E só.

Hoje, a notícia da morte de Amy me chocou. E ainda estou tentando entender isso de uma pessoa que, de tão distante, poderia ser considerada o equivalente de uma personagem de ficção, já que a conhecemos por meros recortes da mídia, ser capaz de despertar um sentimento de pesar como esse (do mesmo modo que as mortes de River Phoenix, Cássia Eller, Heath Ledger e Corey Haim, dentre os que lembro agora). Um primo distante, de quem só recentemente eu soube da existência, sofreu um grave acidente e se encontra no segundo mês de coma. A notícia sobre esse parente não causou estupefação como essa morte. Afinal, dele eu não conhecia nada. Quanto a Amy, eu ao menos conhecia e admirava suas músicas. Isso explica alguma coisa. Mas essa morte era tão provável que chegaram até mesmo a recriar uma réplica da cantora, morta com um tiro na cabeça:


Lamentável. Mas, ano novo, novas trilhas (sonoras). Hoje, sábado, por exemplo, é dia de 




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