Chocado. Alexandre Dumas tinha gente escrevendo romances pra ele. Ouvi o termo escritor-escravo no programa Entrelinhas, que exibiu matéria sobre o caso. Parece que apesar de tabu, é prática comum na indústria livreira e está virando assunto recorrente, pelo menos no cinema. Ghost-writer, por exemplo, novo filme do Polanski. E outros que tenho preguiça de buscar na memória. No filme do Polanski, Ewan-fetiche-MacGregor faz o verdadeiro escritor por trás do escritor fake. Interessante, o mesmo ator
fez papel de livro anteriormente, em Livro de Cabeceira. Por falar em antropomorfização de objetos - imagem recorrente em algumas narrativas de agora - tomei conhecimento hoje de uma cartunista-escritora, Gabrielle Bell. Em Cecil and Jordan in New York, uma jovem sente-se muito, muito inútil, e acaba se transformando numa cadeira. Esse quadrinho de Gabrielle foi adaptado para o cinema e compõe um dos curtas de Tokyo, que está em cartaz no momento. Gabrielle já ilustrou poemas de Emily Dickinson, como o trecho acima.
Nenhum comentário:
Postar um comentário