14.7.10

Vi um filme sueco horroroso, Patrick 1.5. Como queer movie, consegue ser pior do que o israelense A Bolha. Muito pior. Não vou nem pontuar. Digo apenas que o personagem mais chato do filme tem cópia ambulante que mora na cidade de Limoeiro.
Não paro de escutar um disco sueco maravilhoso, Body Talk Pt. 1. Música eletrônica da boa, letras bem resolvidas e poderosas na voz de Robyn, que eu conhecia de uma colaboração com Basement Jaxx. Links links links

Ontem vi o programa da Ana M. Braga sobre espiritismo. Entendo tudo aquilo, no sentido amplo, e vou aceitar os convites para ver in loco como é a coisa toda. Mas sempre encontro brechas pra alimentar meu ceticismo. Por exemplo, o médium mencionou a viagem que uma moça desencarnada havia feito pros E.U. antes de morrer. Pensei, será que é difícil acertar que uma paulistana classe média de 21 anos tenha feito viagem pros E. U.? Se não for o caso de acertar o óbvio ou algo próximo disso, também acredito que há seres com a capacidade de "captar" as coisas. O que não implica ser prova da existência de um mundo paralelo. E na maioria das cartas mostradas no programa, os espíritos dizem que estão bem, num lugar ótimo. Aqueles que mencionam que quase desencarnaram, como a própria apresentadora, falam que a experiência fez com que se tornassem pessoas melhores. Na minha cabeça eu entendo que se o lado de lá é esse oásis em que todos ficam bem, eu vou mais é avacalhar no lado de cá... - tentei brigar semana passada no music box mas ninguém reagiu. Só uma sapata bêbada que nem conseguia abrir os olhos. - Enfim, sou incrédulo mas curioso. Seria preciso muitas encarnações pra minha evolução. Na verdade eu só queria fazer o que quero fazer nessa vida e foda-se se tudo não passar disso, dessa vida.

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